Surge este post para partilhar convosco o meu segundo passo nesse verdadeiro processo de evangelização na “experiência Apple”, por muitos conhecida como “Appleverse“.
O primeiro passo, como vos tinha contado, tinha sido a aquisição (prudente e conservadora) de um iPod Shuffle, baratinho, mas em que a percepção de relação preço/qualidade foi tão imensamente potente que não resisti ao apelo de dar o passo seguinte, uns meros 15 dias depois.
E foi assim que avancei para a aquisição do meu iPad2!
Atenção aos antecedentes deste consumidor: eu já era o feliz detentor daquele que era o melhor tablet Android do mercado até então – o fantástico Asus EeePad Transformer, munido de um potente processador, um écran fantástico, um teclado acoplável que o transformava quase num netbook e ligações de todo o género e feitio!
E ainda assim, fui comprar o iPad? Porquê??!!! Passo a explicar…
A experiência prévia com o Asus ensinou-me algumas lições básicas sobre os tablets:
- Quem quer um tablet para substituir o computador, privilegiando a portabilidade mas dando ao mesmo um uso totalmente versátil, é melhor tirar o cavalinho da chuva: os tablets são consumidores de conteúdos por excelência, mas mesmo com um teclado wireless não asseguram a edição profissional de conteúdos como faz um computador. E se isso for indispensável na vossa actividade, vão acabar por usar os dois na mochila ou na pasta!
- Um teclado acoplável é um conceito muito interessante, mas apenas se não se verificar a primeira premissa: o que acabei por fazer foi trazer o Asus sem teclado na mochila (bem mais leve, por sinal),e não dispensar o portátil;
- Esqueçam a conectividade 3g: não faz sentido pagar uma segunda tarifa de dados se já tivermos um smartphone. Em 90% do tempo estamos em local com acesso a wi-fi, e no resto do tempo é mais prático usar o smartphone como router wi-fi.
Assumidas estas 3 lições básicas, tratei de transaccionar o Asus para alguém que lhe podia dar melhor uso do que eu, e tratei de apontar para a alternativa que melhor me servia: um iPad 2 Wi-fi com 32 Gb de capacidade. A relação qualidade/preço é bem interessante, é mais leve e a experiência de utilização é francamente superior!
A experiência UAU confirmou-se desde a primeira vez que o liguei: com 3 ou 4 perguntinhas apenas, o iPad tinha-se automaticamente configurado e estava pronto a funcionar! A fluidez do seu funcionamento, a rapidez e fiabilidade das aplicações, a qualidade do écran e dos conteúdos da App Store são argumento verdadeiramente imbatíveis, que fazem deste aparelho um companheiro indispensável do meu dia-a-dia.
Mais uma vez se confirma a visão certeira de Steve Jobs, ao insistir num ecossistema fechado, em que tudo, mas mesmo tudo, é testado exaustivamente face a uma única plataforma de hardware: em quase cinco meses de uso intensivo, nem uma única vez o iPad 2 crashou ou ficou lento. O seu funcionamento é simplesmente perfeito, e a duração da sua bateria é verdadeiramente imbatível.
É mais caro que os outros tablets? Não, especialmente se tivermos em conta o que conseguimos fazer com ele: a nossa produtividade sobre de tal forma que ele se torna impressionantemente barato!
Depois de o comprar, aprendi uma nova lição: ele só é meu enquanto não chego a casa! 🙂
A partir daí passa a ser propriedade exclusiva dos meus filhotes e da minha mulher! Até irmos para a cama, “nem o cheiro”!
… por isso mesmo, estou a pensar seriamente comprar outro 😉 e voltará a ser o 2, que o 3 não compensa o diferencial de preço!
Deixo-vos com o keynote de Steve Jobs sobre o iPad2. Enjoy it! 😉