A Harvard Business School publicou no passado mês de Agosto uma entrevista com Robert Kaplan, um dos autores do famoso Balanced Scorecard.
A entrevista, sob o título “Strategy Execution and the Balanced Scorecard”, centra-se no seu mais recente livro – The Execution Premium – que aborda aquilo que eu chamo a arte da implementação.
Esta arte, que tenho vindo a aprender nos últimos anos de actividade executiva, é talvez uma das actividades mais difíceis no dia-a-dia dos gestores.
Porquê?, Porque, tal como Kaplan tão bem enfatiza, é muito fácil os gestores perderem-se naquilo a que ele tão bem chama “fighting fires” – a nossa tão portuguesa actividade de apagar fogos!
Do que estamos a falar? Daquilo que foquei no meu anterior post – O Efeito Laplace – ou seja, o imediatismo, o curto prazo, a gestão do dia-a-dia, perdendo o focus na estratégia que nos deveria guiar.
Como se desenvolve a arte da implementação? Através de algumas regras básicas:
- separar os momentos de planeamento estratégico dos momentos de gestão operacional;
- criar hábitos regulares de monitorização da estratégia;
- gerir de forma integrada a estratégia, o orçamento e o plano de acções;
- criar transacções executivas periódicas de planeamento, decisão, implementação e controlo da estratégia.